segunda-feira, 10 de abril de 2017

Crônicas de corrida - Viva o Chile

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Rogério Medeiros no meio da multidão momento antes da largada. Foto arquivo pessoal.

O dia dois de abril de 2017, é uma daquelas datas que serão memoráveis para mim, me sinto um privilegiado em poder participar de uma meia maratona internacional, podem até falar, mas foi aqui na América do Sul. E para completar a tamanha satisfação pessoal foi em Santiago, que tem um significado especial, estou na terra de Pablo Neruda e de Gabriela Mistral.

Uma capital adorável e com um semblante e clima agradáveis e com um povo impressionantemente simpático e disposto a te ajudar. Parece que o chileno sente orgulho de mostrar seus lindos parques e seus inúmeros monumentos e chafarizes. Realmente o cuidado com esses pontos turísticos eu pude observar e conferir assinando embaixo. 

Mas quero te contar sobre a corrida, acordei às cinco horas da manha, fui tomar o café e percebi que estava numa verdadeira torre de babel, identifiquei pelo menos uns quatro idiomas diferentes. 

Estava frio pra nossos padrões sul-mato-grossense, em torno de 9ºC graus. Na rua ainda estava escuro, isso era por volta de 7 horas da manhã. A largada estava próximo do hotel,o Palácio la Moneda. 

Nas ruas um mar de pessoas.  A alegria de todos na rua era realmente de estar indo pra uma festa, ele chamam essa corrida da maior festa esportiva do Chile.

Já no percurso pude sentir o calor humano e o espírito patriótico do povo dali. Muitas pessoas nas ruas e em ruas de todos os tamanhos, crianças e idosos com bandeiras do Chile gritavam #avantechilenos #sisepoede #vamoschilenos #vamosticos.  Eu particularmente creio que o símbolo maior da pátria deve ser usado para coletividade é positivo.

Uma senhora no portão aplaudindo quem passava correndo, olhando com orgulho e um sorriso daqueles que nos da o gás pra baixar o pace. Eu mantive um ritmo confortável por todo percurso dos 21k da Maratona de Santiago e cheguei orgulhoso de mim e de meu desempenho, óbvio que poderia ser melhor, mas eu voltara de uma lesão nas costelas e meu treino pra essa grande prova foi comprometido.

O grande segredo esta na mente eu acho. A recepção do povo chileno e uma grande combinação de fatores me fez correr sem problemas. Eu fiquei sabendo de colegas que tiveram problemas com falta de medalha e fiquei muito triste por isso.



Pós corrida exibindo a bandeira do Brasil e medalhas. Foto Facebook

Eu achei a prova bem organizada e de rápida liberação dos atletas, catei minha medalha e um saco de uvas e fui andando para o hotel. Daí em diante foi apenas turismo e divertimento, gostei muito do Chile e mais ainda do povo que vive ali. Prazer enorme encontrar lá gente de vários grupos aqui do Mato do Grosso do Sul.  Valeu muito a pena!


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