Rogério Medeiros no meio da multidão momento antes da largada. Foto arquivo pessoal. |
O dia dois de abril de 2017, é uma daquelas datas que serão memoráveis para mim, me sinto um privilegiado em poder participar de uma meia maratona internacional, podem até falar, mas foi aqui na América do Sul. E para completar a tamanha satisfação pessoal foi em Santiago, que tem um significado especial, estou na terra de Pablo Neruda e de Gabriela Mistral.
Uma capital adorável
e com um semblante e clima agradáveis e com um povo impressionantemente
simpático e disposto a te ajudar. Parece que o chileno sente orgulho de mostrar
seus lindos parques e seus inúmeros monumentos e chafarizes. Realmente o
cuidado com esses pontos turísticos eu pude observar e conferir assinando
embaixo.
Mas quero te contar sobre a corrida, acordei às cinco horas da manha, fui
tomar o café e percebi que estava numa verdadeira torre de babel, identifiquei
pelo menos uns quatro idiomas diferentes.
Estava frio pra nossos padrões sul-mato-grossense, em torno
de 9ºC graus. Na rua ainda estava escuro, isso era por volta de 7 horas da manhã. A largada estava
próximo do hotel,o Palácio la Moneda.
Nas ruas um mar de pessoas. A alegria de todos na rua era realmente de estar indo pra uma festa, ele chamam essa corrida da maior festa esportiva do Chile.
Nas ruas um mar de pessoas. A alegria de todos na rua era realmente de estar indo pra uma festa, ele chamam essa corrida da maior festa esportiva do Chile.
Já no percurso pude sentir o calor humano e o
espírito patriótico do povo dali. Muitas pessoas nas ruas e em ruas de todos os
tamanhos, crianças e idosos com bandeiras do Chile gritavam #avantechilenos
#sisepoede #vamoschilenos #vamosticos. Eu particularmente creio que o símbolo
maior da pátria deve ser usado para coletividade é positivo.
Uma senhora no portão
aplaudindo quem passava correndo, olhando com orgulho e um sorriso daqueles que
nos da o gás pra baixar o pace. Eu mantive um ritmo confortável por todo
percurso dos 21k da Maratona de Santiago e cheguei orgulhoso de mim e de meu
desempenho, óbvio que poderia ser melhor, mas eu voltara de uma lesão nas
costelas e meu treino pra essa grande prova foi comprometido.
O grande segredo
esta na mente eu acho. A recepção do povo chileno e uma grande combinação de
fatores me fez correr sem problemas. Eu fiquei sabendo de colegas que tiveram
problemas com falta de medalha e fiquei muito triste por isso.
Pós corrida exibindo a bandeira do Brasil e medalhas. Foto Facebook |
Eu achei a prova
bem organizada e de rápida liberação dos atletas, catei minha medalha e um saco
de uvas e fui andando para o hotel. Daí em diante foi apenas turismo e
divertimento, gostei muito do Chile e mais ainda do povo que vive ali. Prazer
enorme encontrar lá gente de vários grupos aqui do Mato do Grosso do Sul. Valeu muito a pena!