quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Cerveja, corrida e corredores, afinal faz bem?



 Queniano Wilson Wilson Kipsang quebrou o recorde mundial ao terminar os 42 quilômetros da maratona de Berlim em 2h3min23seg. Foto: Getty Images

Salve corredores!

Existe uma imagem que me intriga é a foto de corredores com um belo copo de cerveja após a prova. “Sentimento de pura inveja!”

Começava ai uma busca como um louco a procura deste significado se era histórico, ou se era apenas um atleta como eu que adora apreciar o liquido dourado. E neste universo cibernético não encontrei uma resposta exata para a bendita pose de um vencedor com o líquido tão nobre. “E ai estava uma das hipóteses para a resposta!”

A cerveja já era cultivada noAntigo Egito. A impressionante marca de cerca de 40% da produção de cevada tinha como destino se tornar cerveja e o líquido era então oferecido aos imperadores e deuses nas grandes civilizações que permeou o Rio Nilo. Além de bebida divina, a cerveja foi tida por remédio diurético e antifebril na Grécia Antiga, e estimulante para melhorar o humor. “Até hoje melhora o meu!”.

Mas enfim, talvez em algum ponto da história um maratonista completou sua prova e foi repor o liquido perdido na prova com um copo de cerveja e um fotografo registrou e acabou sendo capa do jornal esportivo. Continuo a procura desta incógnita!

Outra questão é sobre o consumo da cerveja por atletas amadores ou profissionais.

A fama da cerveja nunca foi das melhores quando o assunto é saúde. Isso porque ela sempre esteve associada a ambientes boêmios, excessos e sobrepeso, o que seria o oposto de uma vida saudável e equilibrada. Essa imagem de vilã, porém, não é justa se analisarmos todas as propriedades nutritivas que a bebida possui. Qualidades essas que são muito benéficas à saúde, inclusive para corredores.

De acordo com especialista emnutrição esportiva da  UniversidadeFederal São Paulo, a  cerveja é rica em antioxidantes, vitaminas, minerais, água e até mesmo fibras, nutrientes que são muito benéficos à saúde, inclusive para corredores.

Porém deve haver moderação. Assim como outros alimentos que também fazem bem ao nosso organismo, o consumo em excesso pode ser prejudicial", salienta a especialista, dizendo que o recomendado são dois copos da bebida por dia.

Sobre a crença popular de que "cerveja dá barriga", a nutricionista esclarece que a bebida possui baixo valor calórico quando comparada a outras bebidas, até mesmo não alcoólicas. "O que dá barriga, são os petisco calóricos que acompanham"



segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Notícias de Corrida

Premiação no feminino. Foto facebook Maira Brum 


Salve corredores!

Mais um final de semana parado em nossa capital, mas foi apenas em nossa cidade porque no interior do estado duas cidades realizaram provas de corridas de rua, em Dourados e Corumbá (MS).

No sábado, 24 de outubro, aconteceu em Dourados (MS), a 3ª Corrida Noturna Run 4 Fun, com percurso  de cinco quilômetros onde os atletas caminharam e correram e de acordo com a organização foram premiados por categoria. Veja classificação

Em Corumbá (MS), no domingo, 25 de outubro, aconteceu a 5ª Etapa do Circuito de Corridas de Rua, com provas de três quilômetros mirim e infantil, cinco quilômetros para masculino e feminino e dos dez quilômetros.


Em ambas as provas tiveram atletas campo-grandenses participando e inclusive subindo no pódio!  “Parabéns!”

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

“Calor, Exaustão, e Alta Intensidade nos exercícios” Cuidado com a Desidratação!




Salve corredores! É com muita tristeza que escrevo este texto, mas é preciso alertar os atletas amadores e profissionais sobre o perigo da desidratação nas provas em que colocamos nosso corpo ao  limite.

No domingo (18),de outubro, de 2015,  um atleta que participava de uma prova de Mountain bike onde  percorreu  102 quilômetros, o biomédico Marlus de Souza Freitas, 30 anos, morreu na madrugada de terça-feira (20). Ele estava internado desde o último domingo (18), com quadro de desidratação severa, o atleta passou  mal durante competição de ciclismo, que aconteceu em Rochedinho (MS). “Lamentamos muito!”.

Amigos, atletas,  é preciso respeitar o nosso corpo, ainda mais que estamos em uma primavera com temperaturas altíssimas, e mesmo você que está acostumado a correr longas distâncias, sabe da necessidade de estar se hidratando durante o percurso. Mesmo em provas curtas, é importantíssimo que o atleta esteja bem hidrato e principalmente tome água nos pontos de hidratação que existe no trajeto.

Durante os treinos a mesma coisa, leve junto uma garrafa de água ou isotônico, mas não deixe de se hidratar.

A desidratação é uma doença potencialmente grave que se caracteriza pela baixa concentração não só de água, mas também de sais minerais e líquidos orgânicos no corpo, a ponto de impedir que ele realize suas funções normais.  A enfermidade pode ser secundária a diarreias agudas e afetar pessoas de todas as idades, principalmente em atletas durante exercícios de alta intensidade.


Lembre-se que a maior conquista não são as medalhas que recebemos ao terminar as corridas de rua, são nossas famílias que irão nos abraçar pela conquista!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

“Aquele clima gostoso do interior” assim foi a 1ª Corrida de Rua em Amambai

Foto Matheus Silva


Salve corredores!

O Município de Amambai (MS) sediou no domingo (11), de outubro sua primeira corrida de rua, com percurso de cinco quilômetros, foram duzentos corredores que participaram deste evento esportivo que marcou o município.

Você pode até estranhar o número de inscritos, mas foi uma prova realizada em pleno feriado prolongado, a primeira corrida da cidade, mas os atletas que participaram eram de altíssimo nível, tanto no profissional quanto no amador. E como é bom você correr em outros local, respirar outros ares, trocar ideias com outros atletas.

E claro pra não perder o costume avaliamos esta prova também, meus amigos este corredor amador teve que se esforçar ao máximo para não fazer feio, “e tinha um pessoal que já sabia de nossa existência (blog Correndo Juntos), e vieram conversar comigo e com outros integrantes deste blog”.

Chegamos no sábado (10), debaixo de muita chuva e frio, pensei comigo, “só frio esta bom, mas chuva!”, fomos direto ao ponto de entrega do kit, pra minha alegria continha um número de peito, chip e uma camiseta, nada mais! E pra que mais?

Fui fazer um reconhecimento do local da prova que aconteceu na Avenida Pedro Manvailer, e o “juvenil” caminhou apenas uns dois quarteirões e como era plano pensei “vai ser de boa”, doce engano!

E mais chuva, e frio e mesmo se tratando de uma prova rápida montei minha estratégia embasado em outras provas que participei nesta mesma distancia, “doce engano II”.

O domingo chegou e o dia amanheceu com uma garoa, um vento frio, novamente me veio o pensamento “porque invento essas coisas”, mas enfim já tínhamos rodado 355 km um dia antes, agora não tem como voltar atrás é vestir o uniforme, tênis e ir correr. Pra minha sorte e de um monte de gente o sol apareceu!

Às oito horas em ponto em uma via lateral da praça foi dada a largada, “esperava a buzina, mas foi com um apito”, aquele atropelo tradicional no inicio e logo já estávamos na Manvailer, o que era plano um dia anterior começou revelar pequenos declive, “e vocês sabem, tudo que desce uma hora sobe!”.

O trajeto foi todo na Avenida Pedro Mavailer, dois quilômetros e meio de descida, e outros dois e meio de subida, os organizadores fizeram apenas um ponto de hidratação com a possibilidade pra quem descia e pra quem subia a Manvailer.  

Uma subida que não é tão íngreme, mas exigiu preparo e fôlego dos atletas, e deste atleta aqui também! O primeiro colocado no geral masculino terminou a prova em dezesseis minutos, no feminino a primeira levou dezoito minutos.

Premiação em dinheiro aos primeiros colocados, medalha (poderia ser melhor), e troféu, uma prova onde novamente ficou comprovado que menos é mais!


Parabéns aos organizadores e idealizador desta prova, espero que ano que vem tenha outra!


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Correr com música ou sem?


Foto divulgação

Salve corredores!

Alguns dias atrás um amigo me perguntou o que eu ouvia durante os treinos, e as corridas? Ao responder que não escutava nada! Veio o espanto, “nada? Como assim?”.

Disse que até tentei ouvir, fiz um playlist de música empolgantes, mas durante o percurso veio a  frustração, suor e fone de ouvidos não combinam, e a todo instante ele saia do ouvido... E isso foi me incomodando tanto até  que no meio da corrida arranquei os fones e desisti de ouvir.

Na busca de melhorar o desempenho estou lendo tudo sobre corridas e treinamentos, e claro faço um filtro daquilo que acho desnecessário, mas tenho percebido que muitos atletas amadores estão se questionando com o uso ou não da música durante o exercício físico, e corridas.

Então resolvi meter o dedo nesta ferida e fui pesquisar, e confesso que encontrei todos os tipos de respostas, e digo senhores corredores, que impasse!

Há aqueles que defendem correr sem os fones e ouvir suas passadas, sentir seu corpo (lembre de um livro O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal do autor Pierre Weil),  e o corpo fala muito.

Principal motivo para que você deixe os fones de ouvidos de lado durante os treinos é pra você prestar atenção na forma que seu corpo esta se comportando durante o percurso, assim você evita os riscos de lesionar.

A música é capaz de tirar sua concentração e tira mesmo, super envolvente e muda seu estado de espírito rapidamente e se você estiver ouvindo no volume máximo além de no futuro ter um problema de audição, isso pode causar também um acidente se estiver correndo na rua. E com certeza outros sons irá ouvir!

Não. Não estou dizendo que sou contra escutar música ou que sou contra fone de ouvido, aliás muito pelo contrário, eu amo escutar uma boa música para me concentrar e para curtir a vida um pouco. Faça a experiência de correr ao som de Gonna Fly Now?  Ou ao som de  Eye of the Tiger, ambas do filme Rocky, o Lutador, lembrando da cena do ator Sylvester Stallone correndo pelas ruas da Filadélfia.


"A batida da canção pode acelerar ou diminuir o rendimento. Maratonas nos EUA consideram tocadores de música "dopping" ( Site IG saúde e bem estar).
 E vocês preferem correr com ou sem músicas?



I

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

“Santo de casa não faz milagre?” Faz sim! Avaliamos a 5ª Corrida Saúde da Cassems

Mais uma medalha para lembrar das conquistas 


“Milhares de pessoas reclamam de companhias aéreas, nem por isso deixam de viajar de avião! Elas apenas exercem o direito de exigir melhores condições!”

“Sim! Corridas de rua é um produto que você compra corredor".
"E sim, você paga pra correr!”.

Salve corredores! Avaliamos a 5ª Corrida Saúde Cassems, e começo dizendo que foi show! Mas teve algumas observações negativas

No sábado, o dia da entrega do kit, digno de um corredor, camiseta impecável, chip, número de peito e pra você que adorar um souvenir, tinha uma escovinha de cabelo! E mais um ponto positivo para o patrocinador que colocou em um pacote, um protetor solar, um creme e um energético em gel. “Pra que mais?”

A camiseta estava na cor rosa em alusão ao outubro rosa, campanha nacional de combate ao câncer na mulher. A organização pediu dois quilos de alimentos que faziam parte da inscrição e claro que os atletas campo-grandenses cumpriram, e doaram seus alimentos, que estavam expostos no “backstage”, à vista de todos.

“Campo-grandense não é chato e “reclamão” como muitos gostam de dizer, alguns podem ser fechados, mas não somos chatos!”.

E as “grandes” corridas deixam de vir para nossa capital por um simples motivo. Não compensa!

Veja bem, uma corrida na estrutura da “pague menos”, “de novo!”, tudo aquilo para apenas dois mil e quinhentos participantes, muito pouco se for comparado a outras capitais, e nem ouse comparar com eixo Rio x São Paulo.

Voltamos a Cassems, no domingo a organização contabilizou 1.600 atletas, eu não vou concordar e nem discordar, mas enfim, domingo, 04 de outubro de 2015, tempo fechado e pra mim que chegou às seis e meia da matina ainda pegou uma garoa fina. “Pensei, putz ninguém vai vir!”, mas aos poucos foram chegando, algumas figurinhas carimbadas, atletas profissionais e os grupos de corridas.

“Até o capitão da seleção de vôlei, Nalbert apareceu por lá!”, o presidente da Cassems também esteve presente saudando todos os atletas, algumas tendas de patrocinadores tudo isso num espaço bem pequeno, porém prático. "E vamos correr!"

Percurso

 A largada foi às oito da manhã, e ainda bem que estava nublado, o percurso foi  em frente do prédio onde esta sendo construído o hospital da Cassems, na Avenida Mato Grosso, percorreu o Parque dos Poderes e voltou. “Sem muitas subidas, alguns aclives mediano”. 

No parque pontos de hidratação com água gelada, “apesar que eu ouvi alguns corredores dizer que tomou água natural”.

As duas provas de cinco e dez foram bem sinalizadas com STAFF, orientando os atletas, tranquilidade normal até que...

Caminhão?

“Ai não sei se responsabilizo a organização ou a Agetran” (Agência Municipal de Transporte), como a largada e a  chegada era próximo de um hotel, e claro que tinha movimento constante de carros, mas o improvável aconteceu na chegada de vários atletas, onde tinha um caminhão transitando de uma via da avenida para outra.

“Caminhão na pista não dá!”, os únicos veículos autorizados a percorrer a via com os atletas são os batedores e ambulância, outros carros, motocicletas, caminhões isso pode causar um acidente! Se mencionar aqueles que tiveram que parar e esperar o caminhão passar.


Mas enfim, atletas premiados com suas medalhas e prêmios prometidos no regulamento, atendimento nota dez dos envolvidos, apenas uma observação e foi bom demais correr esta prova! Nota 8!

Obs: Este blog foi criado pra vocês corredores, então compartilhar ideias, criticas e elogios são  bem vindos no campo comentários!

Israel Espíndola
Jornalista
DRT/MS 929

terça-feira, 6 de outubro de 2015

PGM #02 - Correndo Juntos - 5ª Corrida Saúde Cassems




Dicas do Treinador: DESAFIOS DOS CORREDORES!


Foto Ilustração


Salve Corredores! Hoje em dia a grande dificuldade para a melhora da condição física e melhora dos seus tempos nas provas seja elas de 5 ou 10 km.  Isso devido a grande maioria dos praticantes de corrida é ou já foi totalmente sedentário, tornando assim cada vez mais difíceis a alcançarem os seus objetivos de melhora do seu desempenho e dos seus tempos nas provas, exigindo um maior período de treinamento. Portanto nessa etapa vejo muitos corredores anônimos cometerem muitos erros, que é ao chegar às provas de 5 ou 10 km, ao invés de melhorarem as suas performances nas distâncias, acabam indo para provas maiores meia-maratona e maratona. Muitas vezes, tudo isso sem um acompanhamento de um profissional Educação Física, onde os mesmos passam a assumir grandes riscos de lesões e over training. Pelo fato de não saberem dosar o volumes e as intensidades dos exercícios e intercalar as cargas para suas capacidades.
Mas boa parte desses corredores até chegam a correr as provas de meia-maratona e maratona, em contrapartida também querem melhorar suas marcas nas provas de 5 e 10 km. Uma vez que correr abaixo dos sub 40 e 50 minutos não é tarefa fácil, visto que hoje em dia a grande maioria sejam eles corredores anônimos ou atletas amadores optam pela corrida mais pela busca do bem-estar físico, mental e social. “À medida que conseguem o correr abaixo dos sub 40 e 50 não tenham vantagens, No entanto a propaganda que se faz sobre a corrida é de uma modalidade que nos traz prazer sem sofrer, sendo que para melhorar não é preciso treinar, apenas correr”. Situação essa acaba distanciando muito essas pessoas dos treinos por esgotarei fisicamente para baixar seus tempos, e consequentemente, temos cada vez menos pessoas baixando suas marcas pessoais, ou seja, sub 40 e 50 nos 10 km.
Sendo que para baixar as marcas nos 10 km, é necessário realizar treinamentos de ritmo em forma de intervalados (tiros), fartleck, progressivo de ritmo e alternados a volumes correspondentes à distância ou tempo. “Muitos desses volumes precisam ser feitos próximo ao tempo que se pretende fazer em uma prova, conhecido como ‘test. run’, e vários desses corredores desconhecem esses métodos de treinamentos dificultando assim mais ainda baixarem seus tempos”.
Entre os benefícios do treinamento se destaca a melhora da capacidade cardiorrespiratória a satisfação estampada no rosto de quem consegue obter ou superar uma marca. Os pontos negativos são não termos muitas opções de locais adequados para esse tipo de treinos de velocidade, como é o caso de Campo Grande, onde a preparação ocorre nas Praças Belmar Fidalgo, Altos da Avenida Afonso Pena e Parque dos Poderes, locais esses que são disputadíssimos, com corredores dividindo espaço com praticantes de outras modalidades esportivas, motoristas, ciclistas e pedestre. Tornando assim comum algum acidente com corredores que, se estiver em ritmo forte, o risco aumenta. Problema esse que se repete em todas grandes cidades do Brasil. Além do mais, o desgaste do treinamento em si para baixarem seus tempos, para pessoas que nunca tiveram histórico de atividades físicas. Torna-se quase impossível, mas é necessária muita dedicação para se chegar lá.
Lembro muito bem o quanto é difícil baixar marcas e recordes. Pois comecei muito cedo no atletismo e hoje tenho 33 minutos como melhor marca-nos 10 km. Mas para chegar a ela a dedicação foi grande. Ou seja, sem uma dose de sofrimento, não dá para chegar aos sub 40 e 50 minutos nos 10 km.

Conheça o "Ceará"

Francisco Maurício Fernandes de Sousa, ex-militar e atleta da Força Aérea Brasileira/Base Aérea de Fortaleza. Vim passear em Campo Grande-MS em abril de 2009 a convite de uma irmã onde após uns meses acabei fixando residência aqui em Campo Grande. Em julho do mesmo ano voltei a competir nas corridas de rua após o tratamento de uma lesão.
No ano de 2010 passei a me destacar nas corridas de rua da cidade Campo Grande e interior de Mato Grosso do Sul. No ano seguinte foi em busca da realização de um grande sonho que, era cursar a faculdade de Educação Física. Prestou o vestibular na Universidade Católica Dom Bosco. Onde conseguiu uma bolsa pra representar aquela instituição como atleta, vindo a concluir com êxito no final de 2014 a faculdade de Educação Física. Ultimamente me afastei um pouco das corridas de rua em virtude de uma lesão no Joelho e se dedicar mais a minha profissão. Hoje sou professor de Educação Física no Comitê de Cultura e Esporte COCESP/SED/MS e Preparador físico de corredores.

Dentre as minhas principais conquistas aqui em Campo Grande está.
1º Colocado na 1ª Corrida das Aguas Guariroba. Prova 5km 2012
1º Colocado no Circuito de Corridas da Caixa. Prova 5km 2012
1º Colocado na Corrida dos 113 anos de Campo Grande. Prova de 5km. 2012
1º Colocado na Mini Maratona do SESC. Prova de 5 km 2012 e 2º colocado em 2013

Também participei de varias corridas pelo Brasil representando a Força Aérea Brasileira dentre elas a tradicional Corrida de São Silvestre.


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

“Corrida e leitura” Exercitando todos os músculos

Foto Divulgação


Salve corredores!

O título esta equivocado de propósito é apenas uma brincadeira,  pois o cérebro não é um músculo, mas a intenção é além de incentiva-los a correr é também ter o costume de ler, convido você a experimentar a leitura e o esporte. “Se você já faz isso, parabéns!”

Bom o cérebro não é um músculo, mesmo! Ele é um órgão composto por neurônio, mas é preciso exercita-lo, e não se trata, é claro, de um trabalho muscular. De acordo com os pesquisadores é preciso manter uma atividade constante para os neurônios (as células nervosas do órgão), assim, o cérebro fica afiado e não atrofia, como um músculo que não é usado. E a melhor forma de exercita-lo é uma boa leitura!

Uma das dicas de leitura que gostaria de compartilhar com você são as obras de escritores relatando suas vidas em provas de corrida, “e se você leu algum livro que não esteja nesta lista, por favor comente no espaço abaixo o título e o autor.”

Foto Divulgação
Sem dúvidas nenhuma  neste ano de 2015 o livro mais “devorado”, pelos atletas amadores ou profissionais foi  o “Correr” do médico Drauzio Varella, “eu também li e gostei muito!”.


Mas existem outros e aqui aproveito para indicar:

- Nascido para correr – Christopher McDougall
Releases de acordo com autor:

O autor, fã de corridas ao ar livre, conta em seu livro a história dos índios Tarahumara, que habitam a região de encostas e cânions na fronteira mexicana com os Estados Unidos. 

Embora tentem parecer o contrário, eles são os melhores corredores do mundo – correm o equivalente a quatro vezes uma maratona, nos piores terrenos e condições.

Não gostam da presença de estranhos e preferem viver somente entre eles. Mc Dougall, em suas inúmeras tentativas de aproximação, passou até por narcotraficantes perigosos para conseguir contato e a confiança desta tribo distinta.

Por ser escrito em uma linguagem de fácil entendimento, o livro é indicação certeira para todos que desejam descobrir novos mundos e experiências, e que gostam de uma boa aventura. Quer coisa melhor?

- Era uma vez um corredor – John L. Parker. Jr

Leitura obrigatória para quem não vive sem correr. Se você nunca ouviu falar desse livro, ainda dá tempo de lê-lo e se emocionar a todo tempo.

Lançado em 2011 em português, o romance sobrecorrida nos conta a história de Quenton Cassidy, universitário e corredor de média distância, que tenta a todo custo quebrar a barreira de uma milha (1,6 km) em menos de 4 minutos.

Com seu caráter forte e perseverante, Cassidy nos convida a seu universo, que em momentos é prazeroso e, em outros, parece enlouquecedor. Parece que sofremos junto com ele e a sua evolução passa a ser também a nossa. Leia e se apaixone por essa história de superação!

- 50 maratonas em 50 dias – Dean Karnazes

O que é ter resistência? O que é somar muitasprovas no currículo? Dean Karnazes com certeza sabe muito bem. Ele já correu 560 km ininterruptos, uma maratona no pólo sul e venceu a Ultramaratona de Badwatter. Para provar ainda mais sua coragem e força, ele decidiu correr oEndurance 50, desafio contado no livro. Foram ao todo 50 maratonas, em 50 estados americanos, em 50 dias consecutivos.

Com uma linguagem fácil, explicações sobre como correr melhor e se aprimorar mais, o livro narra a aventura desse incansável atleta amador que se diz comum. Nele, você vai entender como Kanazes conseguiu completar essa façanha e, de quebra, descobrir alguns segredos úteis para todos que querem levar uma vida saudável e vencer desafios cada vez maiores.


Existem outras obras, outros autores e muito mais para você ler e ficar entusiasmado em correr, boa leitura e lembre-se: “estamos correndo juntos!”.

Israel Espíndola
Jornalista
DRT/MS 929